Já foram 19
anos de muitas atividades e oficinas, envolvendo alunos de todos os períodos,
vários trabalhos e muitas
dinâmicas.
Tivemos
diversas oficinas como, por exemplo, Culinária, Tapete com grampo, Criando com
EVA, Horta vertical, Cinema, Dança de salão e muitas outras, onde os alunos
gostaram muito, aprenderam novas técnicas e se divertiram.
No encerramento da XIX Trapalhadas tivemos a
apresentação da Banda Marcial, com a regência do Professor e Maestro Moises,
onde os alunos da banda receberam as medalhas do festival de bandas e
fanfarras.
Também aconteceram as apresentações da Ginástica Rítmica, Teatro e
todas às produções das oficinas.
Um pouco da história das Trapalhadas
Ao escolher
a EMEF. Mauro Faccio Gonçalves – Zacaria como seu local de trabalho,
Coordenadora Pedagógica pôs-se a pensar no que poderia fazer de diferente na
escola já que o patrono era o Trapalhão Zacaria. Ocorreu-lhe a realização das
Trapalhadas do Zacaria. Um dia, informalmente, comentou sobre esta lembrança
com alguns professores que acharam a ideia interessante. Parecia que tudo
ficaria assim, como uma lembrança de uma ideia interessante, nada mais que um
sonho.
Ao terminar
o primeiro semestre de 1996, as mesmas professoras indagaram à Coordenadora se
não iam realizar as Trapalhadas. Diante do inédito da pergunta, a resposta veio
como um convite para começarem a pensar no que poderia ser a “SEMANA DAS
TRAPALHADAS DO ZACARIA”.
Assim nasceram as trapalhadas que, neste ano de 2014, se constituiu nas “Trapalhadas ano - XIX”. Sem dúvida, um evento que merece ser considerada com mais atenção no cotidiano da escola Zacaria.
Apesar de tudo e de todos, pode-se dizer que se constitui no projeto mais antigo e duradouro da escola, e que a cada ano se veste com novas roupagens e mais desafiante se torna.
Desde o seu surgimento, as Trapalhadas foram pensadas como um período em que as atividades rotineiras deveriam ceder espaço para outras atividades e eventos que permitissem desenvolver a criatividade e a autonomia de alunos e professores ao mesmo tempo em que permitiriam enriquecer a experiência curricular como um todo. Ou seja, desde a proposta inicial tem se caracterizado como uma interrupção no trabalho rotineiro, o que acarreta mudança de hábitos e necessidade redobrada de paciência e disponibilidade para lidar com a desorganização (real ou aparente) e o inesperado.
O primeiro esboço das Trapalhadas incluiu a realização de oficinas variadas, oferecidas pelos próprios professores e professoras e de livre escolha de alunos e alunas, como também projeção de filmes, gincanas, torneios esportivos, etc...
A realização das oficinas, desde as “Trapalhadas, ano I”, embora gere um clima de tumulto e descontrole quanto à movimentação dos alunos pelo espaço da escola e, por isso mesmo de apreensão e angústia, tem se constituído na atividade central das Trapalhadas, é sua marca maior.
Os alunos mais antigos falam com prazer das oficinas de que já participaram e aguardam com ansiedade o que lhes será oferecido na próxima Semana das Trapalhadas. Os professores e professoras, por outro lado, “curtem” pensar sobre a oficina que irão oferecer no ano seguinte.
Enfim, não há como negar a alegria de todos pelas descobertas que fazem, pelo prazer de criar e inventar coisas novas, pela felicidade de conhecer e conviver com outras pessoas (sejam elas colegas de outras turmas ou professores) e pelos vínculos novos que se criam. É um período onde se vive de fato a concepção de currículo como a totalidade das experiências vividas na escola. Como as trapalhadas surgiram como uma simples proposta de algo que poderia ser interessante e, no seu acontecer, foram descortinando aspectos muito instigantes a ponto de serem muito apreciadas e valorizadas seja pelos alunos e alunas, professores e professoras, mas também pelas famílias, convém que se busque registrá-la para que se revele em todo seu potencial de aprendizagem e desenvolvimento para todos os envolvidos, como um verdadeiro projeto.
Cobertura: Imprensa Jovem do Zaca
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